Como viver um relacionamento duradouro

12/06/2011

Você já imaginou como seria conveniente e prático se depois do turbilhão de emoções da paixão, o piloto automático do romance duradouro fosse ligado e, num céu de brigadeiro incrivelmente azul e sem nuvens ou turbulências, o tão esperado amor voasse tranquilamente?
Seria maravilhoso se fosse assim. Mas, como qualquer desafio na vida, conquistar um relacionamento duradouro exige muita dedicação e persistência. Vamos conhecer ingredientes biológicos básicos.



Sexo e o hormônio do amor

Não há dúvida que o sexo é fundamental para a criação e a manutenção de um vínculo duradouro. Muitos estudos mostram que sexo traz uma série de benefícios para o casal: melhora a autoestima e o humor, reduz a depressão, estimula o dar e receber amor e, consequentemente, melhora a vida conjugal com a aproximação dos parceiros.

Pesquisas também têm indicado que um hormônio parece ser vital na sustentação de vínculos duradouros: a oxitocina, chamada de "hormônio do amor". No caso do sexo, ela é liberada em grandes quantidades durante o orgasmo. A oxitocina, por sua vez, regula a liberação de outra substância chamada dopamina, responsável pela sensação de bem-estar, de prazer e de recompensa.

Mapa cerebral amoroso
O centro de prazer e recompensa e o hipocampo, responsável pela detecção e memorização de novidades, são áreas cerebrais relacionadas ao vínculo do par em diversos mamíferos ou, no relacionamento entre pais e filhos.

Os pesquisadores notaram que casais apaixonados apresentam o mesmo mapa cerebral amoroso que animais monogâmicos que ficam juntos por toda a vida, como os camundongos do campo, os cisnes e as raposas cinzentas.

Um estudo norte-americano da Universidade do Sul da Califórnia, liderado por Robert Epstein avaliou 30 voluntários de nove países com cinco religiões diferentes. Ele descobriu que o amor entre os casais aumentou de 4 a 8,5 pontos, numa escala de 10, em uniões com mais de 19 anos.

Aliados no relacionamento duradouro
Alguns fatores foram identificados nesses relacionamentos bem-sucedidos:

•Comprometimento;
•Vivenciar, em dupla, situações novas, vibrantes, desafiadoras e com risco controlado;
•Cultivar a paixão ou "reapaixonar-se" diversas vezes;
•Boa comunicação;
•Celebrar o sucesso do outro;
•Coragem de se expor;
•Assumir a própria fragilidade, insegurança e dor;
•Expressar interesse pelo outro;
•Compartilhar segredos;
•Compartilhar alegrias e situações positivas;
•Predisposição a modificar comportamentos para satisfazer as necessidades do outro, ou seja, saber ceder;
•Não exposição a "estressores externos" terríveis, como guerra ou perda de um filho;
•Um dos parceiros não é altamente deprimido ou ansioso.
Obviamente, não existem fórmulas milagrosas para transformar instantaneamente a paixão num vínculo duradouro forte e sólido. Todavia, a associação frequente e ininterrupta da pessoa amada com a ativação do sistema de recompensa é a chave para manter a química cerebral dos primeiros momentos da paixão.

Fazer atividades novas, diferentes das usuais, é uma ferramenta importante para criar e manter funcionando os circuitos do prazer no cérebro. Viajar, experimentar diferentes posições na cama, incluir novos objetos no ambiente, jantar num restaurante diferente, pensar novos planos e desafios com o parceiro, associam esses novos prazeres à presença do outro. O cérebro aprende que estar com o outro é ter prazer garantido e, por isso, o desejo e a excitação continuam presentes por décadas.



Fonte:




Fonte:

0 comentários:

Postar um comentário

 


© 2010-2012 Todos os direitos reservados - Editado Por Oscar Tigre